12 abril 2013

Resenha: Marley & Eu do autor Jhon Grogan

Sinopse - Marley & Eu -  A vida e o amor ao lado do pior cão do mundo - John Grogan

John e Jenny eram jovens, apaixonados e estavam começando a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos.

Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava nas visitas, comia roupa do varal alheio e abocanhava tudo a que pudesse. De nada lhe valeram os tranqüilizantes receitados pelo veterinário, nem a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso. Mas, acima de tudo, Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Imperdível.




Em primeiro lugar antes que começar gostaria de dizer que o livro Marley & Eu é muito mais do que eu poderia esperar. Ele superou absolutamente todas as minhas expectativas.

"Para um cão, você não precisa de carrões, de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um pedaço de madeira já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?"

O barato do livro Marley & Eu é que ele não gira apenas em torno do Marley como eu pensei que seria... Os personagens são bem desenvolvidos e o enredo da história é bem construído de modo que deixa o leitor numa leitura frenética e agradável nos decorrer das páginas. Além disso, por ser um livro NÃO-FICÇÃO já dá mais créditos para a imaginação e nos faz pensar cada vez mais em como seria se o Marley tivesse vindo parar em nossa casa.

Tudo começa com a escolha de um "inocente" cãozinho.

Ter um cachorrinho pode até ser fácil, porém... Para os Grogan não. Ao pensar na hipótese de ter um cachorrinho eles imaginavam um animalzinho meigo, doce e gentil (um cachorro normal). No entanto como nem sempre devemos julgar o "livro" pela capa acabaram por comprar um cachorrinho que tinha uma hiperatividade a mil, deficit de atenção, problemas mentais, que não aceitava ser adestrado,  e que quando estava sozinho destruía ou comia cada objeto da casa como moveis e até mesmo paredes.  Mas, mesmo com os inúmeros prejuízos que o  Marley  causou ao casal ele compensava com carinho, fidelidade e companheirismo.


Apesar de todos os pesares... Há como se irritar com uma coisinha dessas?

Com o tempo, vieram os filhos do casal e embora amassem o Marley ele era apenas um cão e por causar muitos prejuízos as vezes eles se arrependeram de ter comprado o Marley (como citei acima nem tudo era só flores). No entanto sempre que eles pensavam em desistir do Marley, ele estava sempre ali fazendo com que o amassem cada vez mais. Não foi fácil, os Grogan  passaram por várias mudanças, adaptações e problemas... Mas no meio do csminho conseguiram superar tudo!


Marley me fez pensar na brevidade da vida, em suas alegrias efêmeras e nas chances perdidas. Ele me lembrou de que cada um de nós tem apenas uma chance de conquistar a medalha de ouro, sem replay.
 pág. 254


Na solidão da escuridão, quase consegui sentir a finitude da vida e sua preciosidade. Não damos valor, mas ela é frágil, precária, incerta, capaz de terminar a qualquer momento, sem aviso. Lembrei-me do que poderia ser óbvio, mas nem sempre é: que cada dia, cada hora e cada minuto merecem ser apreciados.
 pág. 271 

 Por fim, temos o grande final triste e épico. A vida do Marley chega ao fim. Afinal, um dia todos nós morremos não é? Mas a questão é... Será que aproveitamos a vida? Será que vivemos um dia de cada vez apreciando cada segundo dele? Quando morrermos as pessoas vão lembrar de nós com um largo sorriso no rosto? Precisamos ser igual ao Marley,  temos que aproveitar tudo o que a vida nos proporciona e fazer piada das piores situações, pois como o Marley nos mostra, a vida é curta demais para não vive-la intensamente. E só assim poderemos deixar a vida com uma sensação de missão cumprida.

Cenas do filme Marley & Eu (2008).

"Uma pessoa pode aprender muito com um cão, mesmo com um cão maluco como o nosso", escrevi. "Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples - um passeio pelo bosque, uma neve recém-caída, uma soneca sob o sol  de inverno. E enquanto envelhecia e adoecia, ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional".          pág. 291/2

 Amei o livro e eu o indico conscientemente (ele é incrível), pois é uma história única que deve ser apreciada por todos. Passe a amar o Marley você também!!!


 Abaixo eu separei algumas imagens que achei do Marley para vocês...

Marley (o verdadeiro!)

Jhon & Marley

Marley & Jhon anos mais tarde.

Cena do filme Marley & Eu

Além de ler o livro assista também ao filme...

(Trailer abaixo)



9 comentários :

  1. Oi Dani :)

    Nossa eu assisti o filme e chorei muito achei totalmente lindo , Marley é uma fofura né ? apesar de ser o cão literalmente kkkk , sua resenha ficou ótima parabéns , amei as imagens que colocou , beijos !!

    http://euvivolendo.blogspot.com.br/ ( comenta lá :D )

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    1. Obrigada! :)
      Sim, ele é realmente uma fofura!
      Vou comentar!

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  2. Oiii Dani, o filme eu achei bem legal até, mas acho que não vou me arriscar com o livro não, sei lá eu odeio animais, odeio cachorros principalmente, eu sei que você disse que não foca muito no cachorro, mas não sei....
    Sua resenha ficou ótima, sério mesmo, gostei muito, deu até uma vontade de ver o filme novamente pelo menos, rsrs.
    Bjos
    Ana Clara
    www.bibliotecavirtu.blogspot.com.br

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    1. kkkk, oi Ana. Você me lembrou uma amiga minha que também não gosta de cachorro! Bem, pelo menos você deu um crédito ao filme né? E isso já é grande coisa para quem não gosta de tal animal.
      Beijos.

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    2. kkkk, pois é, me desculpa se saiu ofensivo, rsrs, mais é que eu tenho pavor mesmo, não sei o porque disso.
      O filme eu gostei muito. Ele é bem engraçado.

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    3. Oh, não. Não saiu nem um pouco ofensivo! rsrs
      Assim, eu gosto de cachorros mais não gosto que eles fiquem perto de mim, nem gosto de ficar tocando eles, nem gosto que eles me lambam e muito menos que pulem em cima de mim. rsrs
      Resumindo, eu gosto dos cachorros dos outros! kkkl

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  3. Me recuso a ler esse livro. Só em pensar no tanto que eu chorei em ver o filme e agora que estou criando um cachorro... DEUS ME LIVRE kkkkkkkk
    Mas adorei a resenha!

    Beijos
    Isabela Souza
    www.passaporteliterario.com

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    1. kkkk' Também chorei ao assistir ao filme porém, não reagi do mesmo modo ao livro. Algumas vezes meus olhos se enchiam de lágrimas mas, não cheguei ao ponto de chorar rsrs. Creio que já estava preparada!
      Beijos.

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  4. Parabéns, Resenha mt bem bolada :D

    nunca tinaha visto fotos do marley verdadeiro mt legal :D

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