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20 agosto 2017

Resenha: No mundo da Luna, Karina Rissi

Sinopse: A vida de Luna está uma bagunça! O namorado a traiu com a vizinha, seu carro passa mais tempo na oficina do que com ela e seu chefe vive trocando seu nome.
Recém-formada em jornalismo, ela trabalha como recepcionista na renomada Fatos&Furos. Mas, em tempos de internet e notícias instantâneas, a revista enfrenta problemas e o quadro de jornalistas diminuiu drasticamente. É assim que a coluna do horóscopo semanal cai no colo dela. Embora não tenha a menor ideia de como fazer um mapa astral e não acredite em nenhum tipo de magia, Luna aceita o desafio sem pestanejar. Afinal, quão complicado pode ser criar um texto em que ninguém presta atenção?
Mas a garota nem desconfia dos perigos que a aguardam e, entre muitas confusões, surge uma indesejada, porém irresistível paixão que vai abalar o seu mundo. O romance perfeito não fosse com o homem errado. Sem saída, Luna terá que lutar com todas as forças contra a magia mais poderosa de todas, que até então ela desconhecia: o amor.
Com seu estilo ágil e fluido, Carina Rissi criou em No mundo da Luna uma leitura viciante, permeada de humor, magia e paixão, que vai conquistar você do início ao fim.


XXXXXXX

No Mundo da Luna, nos traz mais do mesmo. 
O livro é leve, romântico, clichê e cheio de tramas dignas de uma novela das 18:00 (sim, daquelas que passam na Globo). No entanto, mesmo com uma infinidade de coincidências que me tiraram do sério ainda não consigo esquecer seus personagens e as vezes me pego imaginado como seria encontrar com um Dante por ai...

***Caramba. Não tem como falar sobre o Mundo da Luna sem me lembrar de quantos sorrisos esse livro me arrancou. ***

A história vai se passar num cenário de uma editora de revistas, onde a Luna trabalha e simplesmente odeia o que faz e para piorar tudo, o seu chefe não sabe ao menos nem o nome dela. Quanto a vida pessoal, a Luna está se recuperando de uma desilusão amorosa e tudo parece estar indo de mal a pior, até que... Bem, o destino resolve dar uma mãozinha e ela começa a se aproximar mais do seu chefe babaca. 
Conforme vamos devorando as páginas vamos descobrindo mais a respeito do Dante (o chefe babaca) e percebendo o quão estereotipado ele foi pela Luna. Claro que, como qualquer outro ser humano do planeta o Dante as vezes também é um pouco rude e desconta suas frustrações nas pessoas o que, eu acharia um defeito quase que imperdoável se ele não fosse tão fofo, romântico, apaixonado, completamente entregue e um amante implacável!

A leitura deste livro é bem gostosa, pois ele está repleto de diálogos ricos, intensos, embaraçosos e também há nele situações engraçadas que nos fazem gargalhar com a descrição de alguns fatos. 

Como alguns já devem saber, o livro possui uma pitada de misticismo mas não vou falar sobre essa parte mística da história pois essa foi a que menos me interessou.
E para não perder o foco, outro ponto que me irritou foram as coincidências obvias e a insegurança demonstrada pela Luna durante quase todo o livro. Mas, nada ganha para o quanto eu fiquei chateada com o final do livro que se mostrou um pouco corrido. Creio que a Karina deveria ter caprichado melhor nele. No entanto, apesar de tantos aborrecimentos, semanas após a leitura ainda me pego pensando no livro no Mundo da Luna. Sendo assim, é perfeitamente justo o livro levar 4 estrelas para casa e eu indica-lo para o maior número de pessoas possíveis.

No Mundo da Luna é assim mesmo. Um caso de amor: Me ame ou me odeie! rs

Beijos, e até a próxima leitura!

Vocês já leram o livro? O que acharam?

06 agosto 2017

Resenha: Eleanor & Park, Rainbow Rowell


Sinopse:  Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.
 xoxoxo



eleonor park está longe de passar das narrativas clichês e é isso que o torna perfeito. Ele aborda toda uma problemática em torno da família da Eleonor que é bastante desestruturada, contando com dificuldades financeiras, um padrasto abusivo e a submissão da mãe dela. Já a família do Park é totalmente oposta a tudo isso, mas, como ele mesmo descreve no livro percebemos que ele além de ter "tudo", tem um relacionamento bem fragilizado com o pai. E é dessa forma, em meio a problemas, bulling e perversidade que somos apresentados a eleonor park.

É tão doce a forma como eles vão se conhecendo, sentindo a necessidade da presença um do outro, a troca de ideias, as poucas conversas e os olhares roubados, que em diversos momentos do livro o meu estomago se encheu de borboletas e eu me vi ali, perdida em meio ao sentimento deles, das relações familiares, no meio das mãos dadas, do primeiro beijo, do primeiro amasso... Sim, eu estava lá! Vivendo cada emoção, vivendo cada decepção e sentindo cada dificuldade enfrentada. E tudo isso é possível, porque os capítulos do livro são intercalados entre as narrações da Eleonor e do Park o que achei maravilhoso por evitar que a história se torne mais interessante e menos cansativa.
"Assim que a tocou, perguntou-se como aguentara tanto tempo sem fazê-lo. Passou o dedão pela palma e pelos dedos dela, ciente de cada respiração de Eleonor."
E o final? Nossa, vou contar uma coisa pra vocês... A maioria dos comentários que encontrei na internet foi sobre terem odiado o final e sobre como ele foi triste.
No entanto, apesar de nada clichê... Sim! Eu te disse. O livro não é clichê. O final, é um final que deixa diversas possibilidades e questionamentos.
Ele te dá dois nortes para se trabalhar: O primeiro é que as vezes por diversos motivos não ficamos com o nosso primeiro amor (porque DEUS???) Snif. "Quem ai não teve um primeiro amor que te dava borboletas no estômago e que hoje você não está mais com ele?" - EUUUU
 O segundo (que é o meu preferido), trabalha em outra perspectiva. Uma na qual a Eleanor precisou de um tempo para se adaptar, se conhecer, se amar e (segundo ela) merecer o amor do Park. Sim, porque é quase impossível você ficar e achar que merece o amor de alguém quando você está quebrada. Então, depois que ela remenda os pedacinhos dela, eles se encontram depois na faculdade e se redescobrem novamente. ♥

****** SPOILER/COMENTÁRIOS, NÃO LEIA SE AINDA NÃO LEU O LIVRO ********

A Rainbow deixou muitos fios soltos gente! Esse livro merece uma continuação, porque a gente necessita né??? Tenho uma lista de coisas que gostaria de perguntar para ela:

  • A mãe da Eleonor se separa do padrasto dela?
  • Eleonor volta a morar com os irmãos?
  • Porque o Park não foi até a casa dos tios dela e obrigou a Eleonor a falar com ele? Ele não sabia o endereço???
  • No final, a Eleonor escreveu "Eu te amo"?
    • O que o Park fez a respeito disso?
    • Eles voltam a ficar juntos?
E por fim... 
  • PELAS CARIDADES!!! VOCÊ VAI ESCREVER UMA CONTINUAÇÃO COM UM FINAL FELIZ E CLICHÊ? 
    • Sim ou não???

27 dezembro 2016

Especial de Natal ~ Resenha da Série: Noble, My Love

Oláaaaa queridos leitores!

Hoje venho trazer pra vocês  a resenha de uma série Coreana chamada Noble, My Love.

Então, quem me conhece sabe que eu amo de paixão  romances água com açúcar. Daí... Esses dias eu estava navegando pelo NETFLIX e adivinhem o que eu achei? Isso messsssmo! Essa série super legal!!! haha


                         Informações técnicas 

A série possui apenas uma temporada que contém 20 episódios com duração máxima de 16 minutos cada um.

Sua nacionalidade é Coreana.

Estreou durante o ano de 2015.
Nota:
EXCELENTE

Sinopse:
 Cha Yoon Seo é uma veterinária dedicada que ama sua profissão, uma noite ela encontra um homem ferido e decide levá-lo para sua casa e tratá-lo. Esse homem é Lee Kang Hoon, o CEO de uma grande empresa, que, agradecido, decide pagar de volta o favor, de uma maneira...bem... não muito peculiar.




Noble, My Love é muito fofinha gente! 
Como vocês devem ter lido na sinopse tudo começa após a Cha Yoon Seo salvar a vida do empresario Lee Kang Hoon. 

A Cha Yoon, é uma veterinária não tão bem sucedida, honesta, determinada, humilde e gente boa. Já o Lee, por ser o típico menino criado em "berço de ouro" age como se tudo e todos estivessem ao seu dispor (como se ele fosse o gostosão da parada) mas, com o passar do tempo vamos vendo que ele tem um coração incrível e que só quer agradecer a mocinha por ter salvo a vida dele ou pelo menos essa era a intenção. (risos)

Conforme o decorrer dos epsódios Lee quer conhecer cada vez mais a Cha Yoon e como sua mãe vive importunando-o com encontros as cegas ele então pensa numa proposta perfeita! Para afastar suas pretendes e passar mais tempo com a Cha Yoon oferece-a um contrato de namoro de mentirinha com duração de 3 meses. Ai você pensa: Hahaha Ebaaaaa! Quero beijo! Quero pegação! UHU... Só que... Não tem nada disso! O máximo que você vai encontrar aqui são abraços e selinhos demorados. :(


A mocinha é bem teimosa sabe? E mocinho... Nem se fala! Mais após alguns encontros e desencontros as coisas enfim começam a tomar jeito na vida deles e a gente vai acompanhando o florescer desse amor tão lindo.

Ahhh, e não pensem que eu iria esquecer dos outros personagens. Tem a "amiga" vaca invejosa, os secretário bobão, a amiga gente boa, a gatinha que fala, o cunhado fofinho e malicioso, a sogra malvada e por ai vai... 

Para finalizar... Apensar de ter achado a serie bobinha no inicio, depois de assistir o primeiro episódio eu não consegui parar até ter chegado ao último, porque ela vai te envolvendo, te tornando curioso e quando você se da conta ela já acabou. (snif)

O prato de de pedreiro mais o coração é de mocinha <3


Curiosidade: Sobre não haver pegação eu dei uma pesquisada na internet e vi que os casais orientais são bastante tímidos quando a isso e é tanto que a maioria só vem começar a  namorar quando está na faculdade e mesmo assim são bem reservados em demonstrar afeto.


Ps. O Natal já passou mais o que vale é a intenção! rsrs
Vou ficando por aqui pessoas. Espero que tenham gostado! 
Beijosss!


19 março 2016

Resenha: Um perfeito cavalheiro, Julia Quinn



Um perfeito cavalheiro - Os Bridgertons - 3

Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse parece um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, ela é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, porém, ela consegue entrar às escondidas no aguardado baile de máscaras de Lady Bridgerton...




EXCELENTE!



"Alguém tem dúvidas de que as melhores histórias de romance envolvem os membros da família Bridgerton? Também, não é por menos! Beleza e simpatia eles tem de sobra. Basta apenas acompanharmos os bastidores de cada história para descobrirmos os felizardos que tiveram o prazer de fisgar o coração de um Bridgertons já que esta autora tentará não liberar spoilers."

- Crônicas de histórias românticas de  Lady Daniele
18 de março de 2016


O terceiro livro da série Os Bridgertons  nara a história da jovem Sophie. Filha bastarda de um
conde que apesar da semelhança nunca foi admitida como tal, sendo criada pelo conde apenas sob o titulo de pupila. Após a morte do conde a vida de Sophie muda drasticamente e a mesma se vê perdida em um verdadeiro conto de fadas, só que dessa vez ela é a gata borralheira!

No decorrer dos primeiros capítulos encontrei uma grande semelhança da  história com o conto de fadas da Cinderela onde Sophie tem uma madrasta, duas irmãs postiças e é tratada como a empregada da casa, temos temos também uma "fada madrinha", um grande baile e um"príncipe encantado".

Apesar da semelhança posso afirmar que essa história é muitooo melhor que a da Cinderela. O Bridgerton Benedct é um verdadeiro cavalheiro e vai fazer muitas mulheres suspirarem por sonharem em estar nos seus braços. O encantador da história é que Benedct se enfeitiça com a Sophie na primeira vez que ele a viu e após ela fugir às 00:00 do baile ele a procura incansavelmente por 6 meses até que  se "convence" de que ela fora uma visão e somente  3 anos depois eles se encontram em circunstancias pouco convenientes.

Será que ele vai reconhecer a dama na plebeia? Posso afirmar que no inicio não... Mas de acordo com os acontecimentos o desejo e a química que sentem um pelo outro vai uni-los cada vez mais e nos fazer presenciarmos deliciosas cenas hots (OMG!).

Ah, gente... É tão linda essa narrativa. O modo como o Bennedct se apaixona e ama a Sophie. O modo como ela se relaciona com a família dele, como eles parecem ser um casalzinho perfeito, como a madrasta se dá mal no final da história e também o modo como a autora já finaliza o enredo com aquele ar de "vamos a próxima vitima". (risos)

Enfim, depois desse romance não aceitarei em minha vida amorosa nada menos do que um perfeito cavalheiro! ♥





02 maio 2015

Resenha: Os adoráveis [Sarra Manning]



Jeane é blogueira. Seu blog, o Adorkable, é um blog de estilo de vida — na verdade, o estilo de vida dela — e já ganhou até prêmios na categoria “Melhor Blog sobre Estilo de Vida” pelo e Guardian e um Bloggie Award. Adora balas Haribo, moda (a que ela cria, comprando em brechós) e colorir (ou descolorir totalmente) os cabelos. Cheia de personalidade e meio volúvel, ainda assim Jeane é bacana — mesmo nos momentos em que se transforma numa insuportável. Mas, certamente, ela não olharia duas vezes para Michael. Porque Michael é o oposto de Jeane. Ele é o tipo de cara que namoraria a garota mais bonita da escola. E compra suas roupas na Hollister, na Jack Wills e na Abercrombie. Além disso, diferente de Jeane, que é autossuficiente, Michael é completamente dependente do pai, o Clínico Geral que condena açúcar, e ainda permite que sua mãe compre suas roupas! (Embora, para Jeane, o pior mesmo sobre Michael é que ele baixa música da internet e nunca paga por isso). Jeane e Michael têm pouco em comum, além de algumas aulas e uma maçante dupla de “ex” — Scarlett e Barney. Mas, apesar disso, eles não conseguem se desgrudar desde que ¬ ficaram pela primeira vez


Sr. Fofinho e Sra. Chatonilda ♥

Os Adoráveis é um livro que conta a história de Jeane, uma garota que tem um blog de sucesso e milhares de seguidores no twitter.  Mas, que na vida real não parece ser tão querida assim. Ela tem seu próprio estilo e cria sua própria moda multicolorida adquirido roupas usadas e com cheiro de naftalina (acho que é isso mesmo) e gente velha haha em brechós e cabelos coloridos não posso esquecer de mencionar. Si! ela é uma rata de brechós e está sempre antenada em coisas novas para postar no seu blog.
Por não se vestir ou pensar como a maioria das pessoas e muito menos  ser bonita (o livro deixa isso bem claro) ela não possui amigos, e constantemente as pessoas estão rindo sobre o seu modo de vestir.

Por mais impossível que seja a Jeane vai se envolver com o cara mais bonito e  mais popular da escola o Michael Lee. No começo a relação deles é meio complicada já que eles estão ficando escondidos e simplesmente não conseguem fugir da atração que sentem um pelo outro. Devo confessar que no inicio o livro foi maçante mas, como sou persistente (ou não rsrs) sabia que tinha algo grande pela frente e realmente teve.

Os dois sozinhos não são tão legais mais juntos eles conseguem se completar, sei que é clichê mas, é verdade. A Jeane em alguns momentos é uma vaca com o Michael e dava até vontade de entrar no livro e dizer  umas poucas e boas para ela mas, aos poucos vamos percebendo que ela é apenas mais uma menina sentimental que finge não se importar com os outros.

Realmente é uma leitura muito boa. É leve, engraçada, romântica, divertida e os personagens verdadeiramente vão crescendo ao longo do livro. E para ser sincera a Jeane estava certa quando disse que todos nós somos um pouco dorks e Adorkableis!

03 agosto 2014

Resenha: Amante eterno [Irmandade da adaga negra] livro 2 - J. R. Ward



Sinopse: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra entre vampiros e seus carrascos. Há uma irmandade secreta, sem igual, formada por seis vampiros defensores de sua raça. Possuído por uma besta letal, Rhage é o membro mais perigoso da Irmandade da Adaga Negra. Dentro da Irmandade, Rhage é o vampiro de apetites mais vorazes. É o melhor lutador, o mais rápido a reagir, baseado em seus instintos, e o amante mais voraz, porque em seu interior arde uma feroz maldição lançada pela Virgem Escriba. Possuído por esse lado sombrio, Rhage teme constantemente que o dragão dentro de si seja liberado, convertendo-o num perigo para todos à sua volta. Mary Luce, uma sobrevivente de muitas adversidades, entra de maneira involuntária no universo dos vampiros, contando apenas com a proteção de Rhage. Concentrada em combater a sua própria maldição, potencialmente mortal, Mary não está buscando o amor e perdeu sua fé em milagres tempos atrás. Mas quando a intensa atração animal de Rhage se transforma em algo mais emocional, ele sabe que Mary precisa ser sua e de mais ninguém. E enquanto os inimigos fecham o cerco, Mary luta desesperadamente para alcançar a vida eterna com aquele que ama...


Nesse segundo volume acompanhamos de perto a história de Rhage. Conhecemos melhor sua personalidade e matamos a curiosidade acerca de sua maldição e além disto nos deliciamos com sua "lindeza" (não é a toa que o chamam de Hollywood!). O romance dessa vez é tão quente, doce e envolvente que é dífissilimo não se apaixonar pelo Rhage e pela Mary e com toda certeza (até agora) são o meu casal favorito nesse mundo de vampiros super sensuais, poderosos e gostosões. O legal deste casal é que eles não tem muito mimimi  e ah, eles são perfeitos juntos. 
O que eu gosto na escrita desta autora é são os modos de visão alternados. Uma hora estamos acompanhando a Mary, outra ao Rhage, ao Zsadist ♥... 
Sim, temos a entrada de novos personagens que na minha opinião são extremamente fundamentais e importantes para os proxímos volumes como o Jhon Matthew que é um jovem vampiro que está perto de passar por sua transição e também a uma outra vampira chamada Bela que de acordo com algumas partes deste livro vai por terminar a roubar o coração do nosso querido irmão mais sofrido (o Zsadist). Sem falar que também conhecemos mais ao Thorment e a sua querida shellan que é um doce de vampira (iria dizer pessoa mas... haha).
Minhas partes preferidas no livro foram as do casal (claroooo), as do Jhon Mattew e não posso me esquecer das partes do Zsdist que se tornou um dos irmãos que estou a adimirar. Neste livro conhecemos  um pouco melhor a ele e vamos deixando aquele pensamento de vampiro malvadão e insensível para lá. Sim, tambem temos ao Plury (sinceramente espero que ele largue o celibato rsrs). 
Por fim, achei este segundo volume perfeito! Particularmente a história me derreteu da cabeça aos pés e os acontecimentos finais do livro deixaram várias pontas soltas que serão preenchidas pelo proximo volume e o final "me gusto mucho"! Pensei que iria ser um final de merda mas... Amei. 
Recomendadissímo, apaixonadissima e que venha a leitura do proxímo. 
#TeenIrmandadeAdagaNegra!



05 maio 2013

Resenha: As Crônicas de Nárnia: Principe Caspian - Livro 4

Pra quem está acompanhando o blog a algum tempo sabe que eu estou resenhado os livros da serie As Crônicas de Nárnia.

Pra quem ainda não leu as outras resenhas que fiz, podem conferir clicando nos respectivos links abaixo.

O sobrinho do mago  (Livro 1)
O Leão a Feiticeira e o Guarda-roupa  (Livro 2)
O Cavalo e seu Menino  (Livro 3)

Antes de começar a resenha eu tenho um aviso a dar: Neste mês de maio eu vou postar duas resenhas da série (era pra ser uma em cada mês desde janeiro e assim por diante) pois, tinha preparado a resenha do mês passado mas como sou desleixada e desorganizada esqueci de posta-la. Então aqui está a resenha atrasada!



Sinopse
Tempos difíceis abateram-se sobre a terra encantada de Nárnia. Os dias de paz e liberdade, em que os animais, anões, árvores e flores viviam em absoluta paz e harmonia, estavam terminados. A guerra civil dividia o reino, e a destruição final estava próxima. O príncipe Cáspian, herdeiro legítimo do trono, decide trazer de volta o glorioso passado de Nárnia. Soprando sua trompa mágica, ele convoca Pedro, Suzana, Edmundo e Lúcia para ajudá-lo em sua difícil tarefa.

Resenha
Depois de um ano (no nosso mundo) os irmãos mais queridos (Pedro, Susanna, Edmundo e Lúcia) voltam a Nárnia através de um chamado feito pelo príncipe Caspian após tocar a corneta da rainha Susanna. Ao chegarem em Nárnia "misteriosamente", se deparam com tudo diferente pois, enquanto para eles se passaram um ano, em Nárnia se passaram séculos.


Agora que já está tudo ou pelo menos quase tudo esclarecido, eles tem uma missão a cumprir: Ajudar o príncipe Caspian a tomar de volta o trono que lhe foi usurpado por seu tio (um cara malévolo que não media esforços para acabar com qualquer um que entrasse em seu caminho, e principalmente tentava exterminar todos aqueles que pertenciam a antiga Nárnia).

Mais uma vez o C. S. Lewis nos conquista com uma história que fluí facilmente, uma leitura ágil e simples cheia de mistérios e surpresas que carregam o leitor pelas mais diversas aventuras.

Neste livro conhecemos novos personagens, alguns puros, bondosos e corajosos como o príncipe Caspian e o Caça Trufas (um personagem que muito me agradou- até o nome dele é legal) assim como também tem sempre os vilões aos quais não pretendo citar nomes.

E... não podemos nos esquecer! O Aslam, nosso personagem mais que preferido como sempre faz a sua aparição em grande estilo cada vez mais bondoso, gentil e justo para com todos.

Ao final do livro, temos uma surpresa que não é tão boa assim, e isso faz com que passemos a querer ler o livro posterior a esse.

Quer saber qual é a surpresa? Então leia o livro e se aventure por Nárnia!


Beijos,
Daniele Henrique

12 abril 2013

Resenha: Marley & Eu do autor Jhon Grogan

Sinopse - Marley & Eu -  A vida e o amor ao lado do pior cão do mundo - John Grogan

John e Jenny eram jovens, apaixonados e estavam começando a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos.

Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava nas visitas, comia roupa do varal alheio e abocanhava tudo a que pudesse. De nada lhe valeram os tranqüilizantes receitados pelo veterinário, nem a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso. Mas, acima de tudo, Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Imperdível.




Em primeiro lugar antes que começar gostaria de dizer que o livro Marley & Eu é muito mais do que eu poderia esperar. Ele superou absolutamente todas as minhas expectativas.

"Para um cão, você não precisa de carrões, de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um pedaço de madeira já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?"

O barato do livro Marley & Eu é que ele não gira apenas em torno do Marley como eu pensei que seria... Os personagens são bem desenvolvidos e o enredo da história é bem construído de modo que deixa o leitor numa leitura frenética e agradável nos decorrer das páginas. Além disso, por ser um livro NÃO-FICÇÃO já dá mais créditos para a imaginação e nos faz pensar cada vez mais em como seria se o Marley tivesse vindo parar em nossa casa.

Tudo começa com a escolha de um "inocente" cãozinho.

Ter um cachorrinho pode até ser fácil, porém... Para os Grogan não. Ao pensar na hipótese de ter um cachorrinho eles imaginavam um animalzinho meigo, doce e gentil (um cachorro normal). No entanto como nem sempre devemos julgar o "livro" pela capa acabaram por comprar um cachorrinho que tinha uma hiperatividade a mil, deficit de atenção, problemas mentais, que não aceitava ser adestrado,  e que quando estava sozinho destruía ou comia cada objeto da casa como moveis e até mesmo paredes.  Mas, mesmo com os inúmeros prejuízos que o  Marley  causou ao casal ele compensava com carinho, fidelidade e companheirismo.

06 abril 2013

Resenha: A Culpa é das Estrelas do autor John Green

Pela primeira vez o Capitão errou. Como eu já expliquei a vocês não consegui cumprir o Desafio Realmente Desafiante de Fevereiro pois estava numa baita Ressaca Literária que, felizmente, acabou a tempo do desafio nº 3: Ler um livro com a capa verde, vermelha ou azul.
Na verdade eu li dois que se encaixam na regra, mas escolhi resenhar A Culpa é das Estrelas por que, em muito tempo - e com "muito tempo" quero dizer anos - esse é o primeiro livro que mexeu comigo profundamente. 
Eu não tô falando de chorar como se o mundo tivesse acabado (até porque eu nem sequer existiria pra isso), mas em vários momentos as lágrimas rolaram pelo meu rosto antes que eu sequer percebesse que elas surgiram ou o porque de me sentir triste. Já em outros, menos tensos, cheguei a rir junto com os personagens.


SINOPSE

A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.

Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

CLASSIFICAÇÃO: ♥



Respondendo a alguns questionamentos dos fãs, o John Green disse que "quis escrever um livro sobre como vivemos num mundo que não é justo, e sobre ser ou não possível viver uma vida plena e significativa mesmo que não se chegue a vivê-la num grande palco". Acho que ele conseguiu o que queria.
Apesar de abordar a temática do câncer e todos os problemas e mudanças incluídos nela de forma verdadeiras (sem seguir estereótipos), a doença torna-se mera coadjuvante diante dos personagens. Eles pulsam vida mesmo estando tão familiarizados com a morte. Me senti contagiada por eles e cheguei a ponderar alguns dos ideais que antes considerava importantes e necessários para uma vida significativa. É um livro que marca a vida de quem o lê.

27 março 2013

Resenha: O Inferno De Gabriel [Gabriel's Inferno/ Livro 1] - Sylvain Reynard


A salvação de um homem. O despertar da sexualidade de uma mulher. 
Enigmático e sedutor, Gabriel Emerson é um renomado especialista em Dante. Durante o dia assume a fachada de um rigoroso professor universitário, mas à noite se entrega a uma desinibida vida de prazeres sem limites. 
O que ninguém sabe é que tanto sua máscara de frieza quanto sua extrema sensualidade na verdade escondem uma alma atormentada pelas feridas do passado. Gabriel se tortura pelos erros que cometeu e acredita que para ele não há mais nenhuma esperança ou chance de se redimir dos pecados. 
Julia Mitchell é uma jovem doce e inocente que luta para superar os traumas de uma infância difícil, marcada pela negligência dos pais. Quando vai fazer mestrado na Universidade de Toronto, ela sabe que reencontrará alguém importante – um homem que viu apenas uma vez, mas que nunca conseguiu esquecer. 
Assim que põe os olhos em Julia, Gabriel é tomado por uma estranha sensação de familiaridade, embora não saiba dizer por quê. A inexplicável e profunda conexão que existe entre eles deixa o professor numa situação delicada, que colocará sua carreira em risco e o obrigará a enfrentar os fantasmas dos quais sempre tentou fugir. 
Primeiro livro de uma trilogia, O inferno de Gabriel explora com brilhantismo a sensualidade de uma paixão proibida. É a história envolvente de dois amantes lutando para superar seus infernos pessoais e enfim viver a redenção que só o verdadeiro amor torna possível.

Resenha

A ideia central do livro O Inferno de Gabriel não é o erotismo (como a sinopse nos faz imaginar), é algo mais profundo, algo que palavras não podem explicar. O efeito que a autora quer dar no livro é o da sedução, ela quer mostrar que o sexo carnal e desenfreado como demonstrado em livros como Cinquenta tons de Cinza e Toda Sua, pode ter o seu lado sensual e envolvente onde não é necessário o ato sexual em si para que ambas as partes fiquem "satisfeitas" em outras palavras ela quer ressaltar que o amor não é só baseado no ato sexual em si, ele se mostra ser muito mais que isso e durante todo o livro ela faz questão de demonstrar isso ao leitor.

Como todo livro esse tem o seu "pode, não pode" onde os personagens estão longe de serem perfeitos e tanto a Julia quanto o Gabriel tem seus traumas que definitivamente não são tão banais assim como a Sylvain quer que acreditemos.

A Julia se mostra uma jovem inocente, pura, descente, bobinha (ah, ninguém quer mais uma segunda Bella Swan! Me poupe!). A autora quer mostrar uma ingênua que não é capaz de fazer mal a ninguém, uma garota que engole desaforos e não quer pensar mal de ninguém (vou mandar construir um altar pra ela). Ela só quer o lindo e "doce" Gabriel que nem sequer se lembra dela. Contudo no decorrer do livro vamos vendo que apesar de virgem ela ainda praticou algum tipo de relação sexual (oh, ela não é tão santinha assim!!!). Uma palavra para resumi-la: Insegura!

23 março 2013

Resenha: O Morro dos Ventos Uivantes da autora Emily Brontë

Senti falta de mais clássicos aqui no blog, então resolvi falar sobre o grande legado deixado por Emily Brontë: O Morro dos Ventos Uivantes.


Sinopse
"Se o amor  dela morresse, eu arrancaria seu coração do peito e beberia seu sangue."

O livro favorito de Bella e Edward!
Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. "Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff", diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais belas de todos os tempos, O morro dos ventos uivantes é um clássico da literatura inglesa e tornou-se o livro favorito de milhares de pessoas, inclusive dos belos personagens de Stephenie Meyer.

CLASSIFICAÇÃO: ♥

Uma palavra para descrever este livro: INTENSO!


Confesso que resenhar a obra-prima de Brontë não foi uma das tarefas mais fáceis (precisei reler o livro atentamente algumas vezes)... mas vamos ao que interessa!
Essa versão é mais extensa e, caso você não esteja familiarizado com a linguagem característica dos clássicos, recomendo que procure uma adaptação resumida.


Recomendo a versão da Vilma Arêas por ser uma leitura mais simples/objetiva.

O primeiro capítulo é bem descritivo e, tenho que admitir, bastante chato. Entretanto, no decorrer da leitura a percepção e o entendimento dos sentimentos expressados pelos personagens torna a leitura excitante e envolvente.


 – Melhora, prometo.
Um dia, David Nicholls
pág. 274

É um enredo fatalista e bem estruturado, onde uma única escolha contém todo o destino dos personagens, os quais são exemplos extremistas da natureza humana. Dessa maneira, o triângulo amoroso (não estou certa de que esta seja a definição apropriada) entre Catherine Earnshaw, Heathcliff e Edgar Linton divide opiniões e arranca do leitor um turbilhão de emoções que vão desde a compaixão até o ódio.

"Só ia dizer que o céu não parecia ser minha casa e eu desatei a chorar para voltar para a terra, e os anjos ficaram tão zangados que me expulsaram e me lançaram no meio do urzal, e eu fui cair no topo do Morro dos Ventos Uivantes, e depois acordei chorando de alegria." pág. 73


Dentro da narrativa segue-se uma outra história vivida pela segunda geração das famílias Earnshaw e Linton , que, embora apresente um desfecho diferente, é essencialmente parecida com a principal.

Observação: Alguns personagens possuem o mesmo nome, tente não confundi-los.

Trágico e inesquecível... esse romance conturbado meche com o leitor deixando-o a deriva diante de personagens que, embora estejam longe de serem mocinhos, tampouco chegam a ser vilões. Até que ponto o Heathcliff merece ser condenado?Alguém sabe dizer qual o tamanho da culpa de uma alma atormentada? E a Cathy? O próprio orgulho já não a impôs castigo suficiente? Garanto-lhes que perguntas não irão faltar.

"Cathy adorava Hathcliff. O maior castigo que podiam dar a ela era separá-la do Heathcliff." pág. 39

"Só duas palavras poderiam descrever o meu futuro: morte e inferno. A minha vida depois de perdê-la seria um inferno." pág. 129

"Oh! Meu Deus! Gostarias tu de viver com a alma na sepultura?" pág.140

É estimulante notar como Brontë mesclou obsessão, ódio, orgulho e vingança sem, entretanto, retirar a intensidade do amor entre Catherine e Heathcliff.

"Beija-me e não me deixes ver teus olhos! Perdoo-te o mal que me fizeste. Eu amo quem me mata. Mas... como poderei perdoar quem te mata?" pág.140

"Catherine Earnshaw, enquanto eu viver não descansarás em paz! Disseste que te matei. Pois então assombra-me a existência! Os assassinados costumam assombrar a vida dos seus assassinos, e eu tenho certeza de que os espíritos andam pela terra. Toma a forma que quiseres, mas vem para junto de mim e me enlouquece! Não me deixes só, neste abismo onde não te encontro! Oh! Meu Deus! É indescritível a dor que sinto! Como posso eu viver sem a minha vida?! Como posso eu viver sem a minha alma?! " pág. 145/146

Para concluir, O Morro dos Ventos Uivantes é maravilhoso de um jeito inexplicável e minha vontade é transcrever não apenas trechos, mas o livro completo pra vocês (Acho melhor publicar essa resenha de uma vez, tchau!).




19 março 2013

Resenha: Por Isso a Gente Acabou do autor Daniel Handler

Este livro foi uma indicação de Pedro (já tá virando figurinha carimbada nos posts, hein?) e como eu não estava no meio de nenhuma outra leitura pensei: Porque não?
Sinopse 
Por isso a gente acabou trata, com a comicidade típica do autor, de uma situação difícil pela qual todos um dia irão passar: o fim de uma relação amorosa e toda a angústia, tristeza e incerteza que essa vivência pode gerar. Min Green e Ed Slarteron estudam na mesma escola e, depois de apenas algumas semanas de convívio intenso e apaixonado, acabam o namoro. Depois de sofrer muito, Min resolve, como marco da ruptura definitiva, entregar ao garoto uma caixa repleta de objetos significativos para o casal junto com uma carta falando sobre cada um desses objetos e do episódio que ele representou, sempre acrescentando, ao final, uma nova razão para o rompimento. Essa carta é o texto de Por isso a gente acabou, que é, assim, carregado de um tom informal e tragicômico - características da personagem - e traduz com um misto de simplicidade e profundidade a história de uma separação. Imerso neste universo adolescente, o leitor conhecerá a divertida personalidade de Min, uma garota apaixonada por filmes cujo sonho é ser diretora de cinema, e as idas e vindas deste romance, desde o dia em que os dois conversaram pela primeira vez até o instante em que tudo acabou. A artista Maira Kalman, autora de diversas capas da revista The New Yorker, ilustrou cada um dos objetos da narrativa, trazendo cor e descontração a esta história dolorida.


No título o autor deixa claro o tema a ser tratado (término amoroso) bem como nos prepara para uma história que é, na verdade, típica: garoto popular + garota fora dos padrões = paixão avassaladora com direito a muitas lágrimas no fim.


Uma explicação: O diferencial de Por Isso a Gente Acabou é a abordagem.


Daniel Handler “torna-se” Min Green, uma adolescente de 16 anos que acabou de terminar o seu namoro da pior forma possível. Em uma carta direcionada ao Ed (o ex) a Min faz uma análise daquelas pequenas atitudes que passaram despercebidas durante o namoro, mas que agora, depois da queda do véu cor-de-rosa, revelam-se as causadoras do término.  Nessa perspectiva o livro todo é um desabafo, o que oferece um tom mais pessoal e verdadeiro a trama e facilita o envolvimento do leitor.
A carta é sentimento puro desde a primeira até a última frase e o fato de ela ser direcionada ao Ed, que já conhece a maioria dos fatos, nos dá a sensação de realidade. A raiva e a magoa de Min ficam explicitas em cada palavra. O final é citado em todos os capítulos, criando assim uma expectativa no leitor. Você acaba amando o livro pelos detalhes, assim como acontece com pessoas.



A Min é o tipo de garota que brilha pela naturalidade e vive rodeada por amigos que a amam. Divertida e cheia de conteúdo está sempre relacionando sua vida a algum filme ou nos fazendo rir dos seus planos mirabolantes. Já o Ed é o carinha popular que até tem potencial pra surpreender, mas prefere ser um babaca. Houve momentos em que eu não sabia se deveria dar um voto de confiança ou odiá-lo de uma vez... aí ele acabou tomando a decisão por mim.
  
Pra quem já leu o livro: Você também pesquisou os filmes citados pela Min? Por acaso tentou encontrar a discografia do Hawk Davies? Sim? Então amigo(a) você entende a minha decepção ao descobrir que eram todos de mentirinha.

O personagem que conquistou meu coração foi o Al. Mesmo que no começo eu não tivesse uma opinião formada a respeito (haha), ele mostrou-se um ótimo amigo e provou que só queria a felicidade da Min (Acho que ele e a Min deveriam ficar juntos! Não, pera... Casa comigo Al?)

Outro ponto que merece destaque são as ilustrações super coloridas da Maira Kalman. Presentes em todo o livro, elas dão leveza ao texto e propõe uma interação ainda maior com a história.

Como são muitas, tentei separar as mais inusitadas

Eu poderia falar horas sobre Por Isso a Gente Acabou, mas não quero correr o risco de revelar muito da história. Além disso, isto aqui é  pra ser uma resenha  e não um livro! 

18 março 2013

Resenha: Desaparecido para sempre do autor Harlan Coben


Sinopse
Will Klein, quando garoto, tinha um herói: seu irmão Ken. Eis que um dia, uma garota da vizinhança (ex-namorada de Will) é estuprada e brutalmente assassinada. E o pior: Ken é considerado o principal suspeito. Ken desaparece sem deixar pistas. Para aumentar ainda mais a tensão na vida de Will, sua namorada também desaparece. Além disso, alguém parece querer manter certos fatos sob sigilo a todo custo... O autor conduz o leitor às mais ardilosas viradas na trama. Um mistério que vai levá-lo ao mais surpreendente desfecho; um suspense que mostra a busca pelo assassino, pela vítima, pela verdade.

Dados:
Edição: 0
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580410754
Ano: 2010
Páginas: 304
Tradutor: Sergio Viotti

Onde comprar? Submarino e Americanas.



Resenha
Sabe quando você lê um livro e começa a separar os personagens em lados bons e maus? E pior ainda, "pensa" que já sabe o desfecho do livro e quando o final vai se aproximando você leva aquele "balde de água fria"? Pois é, foi exatamente assim que me senti durante e no final do livro.


Harlan Coben tem uma fórmula mágica e especial de fazer com que o leitor se envolva na história criando assim uma expectativa cada vez mais crescente pelo desejo de saber a verdade. Verdadeiro mestre no que faz, ele cria um cenário perfeito, o crime "perfeito", os personagens essenciais e nos mostra que precisamos sempre ouvir os dois lados da história. Nos sentimos como detetives em busca da mais simples verdade mesmo que ela não seja tão doce assim.

Desaparecido para sempre é uma leitura perfeita, envolve mistério, amor entre familiares, amor entre o sexo oposto, amor pelos amigos, traição...

Uma das coisas que mais me agradou foi o Harlan ter abordado o tema da prostituição nas ruas, meninos e meninas que fogem de casa e nunca mais voltam (são tragados pelas ruas terminando assim por se tornarem usuários de drogas e adeptos da prostituição), e ele faz isso de maneira clara e objetiva incentivando a sociedade para que ela passe a vê-los não como algo a ser descartado e encoberto, mas sim exposto e cuidado.

Enfim, tudo aquilo que há na fórmula de um bom livro você encontra em Desaparecido para sempre.
Eu recomendo!


09 março 2013

Resenha: A Hospedeira da autora Stephanie Mayer



E como prometido, ai está a resenha de A Hospedeira. Espero que gostem.

Sinopse:
Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.


Dados

Edição: 1
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788598078595
Ano: 2009
Páginas: 557
Tradutor: Renato Aguiar


Skoob

Onde comprar? Americanas, Submarino e Saraiva.


Resenha

Ao contrario do que muitos pensam a história do livro não gira em torno da hospedeira (que nesse caso é a Melanie) e sim da Alma (ou seja, a Peregrina).

A Stephanie Mayer nesse livro se superou pois construiu um enredo bem escrito e descrito que traga a mente do leitor do inicio ao fim. Esse livro nos mostra uma nova percepção do que realmente é o corpo e a alma.

Confesso que no inicio não estava lá assim empolgada para ler esse livro ( por causa da autora e da modinha do crepúsculo) porém, depois que me empenhei em me aprofundar na leitura percebi que todos esses personagens são  bastante cativantes e  permanecerão comigo por muito tempo.


No comecinho eu não gostava de jeito nenhum da Peregrina via ela como uma criaturinha insensível que roubava os corpos das pessoas e nem ligava para isso. Mas com o rolar das páginas eu fui conhecendo ela melhor e me apaixonando por seu jeito de ser, pensar, agir... Ela era uma verdadeira guerreira que preferia mil vezes apanhar do que bater. Uma alma pura e sem inclinação para o mal.

Vendo o livro do  angulo  apresentado no contexto pensamos que ele se trata apenas de mais um triângulo amoroso e outras coisinhas lá, quando na verdade a Stephanie me surpreendeu colocando no contexto do livro um amor "impossível" para a pobre Peregrina. No entanto há ai o verdadeiro dilema de todo o livro onde a Peregrina ama o Ian, porém o corpo dela o rejeita veementemente já que o corpo de Melanie ama o Jared resultando assim numa baita confusão de personalidades.

- É tão insuportável assim eu amar você? É isso? Eu posso ficar de boca calada, Peg. Não vou repetir isso. Você pode ficar com o Jared, se é o que você quer. Só quero que fique.

- Não, Ian! - Eu tomei o rosto dele entre as mãos; o toque da sua pele era rijo, de tão esticada sobre os ossos. - Não. Eu... eu amo você, também. Eu, a pequena lacraia prateada no fundo da cabeça dela. Mas meu corpo não ama você. Não pode amar você. Eu nunca poderei amar você neste corpo, Ian. Ele me puxa em duas direções. É insuportável.
                                 -pag. 518

A Hospedeira simplesmente não me deixou a desejar com seus personagens bem construídos com sentimentos tão profundos capazes de vencer até mesmo o maior obstáculo de todos.

- Eu a alma Pregrina, amo você humano Ian. E isso nunca vai mudar, não importa o que possa acontecer. - Eu formulei aquelas palavras com muito cuidado, para não haver mentira na minha voz. - Fosse eu um Golfinho, um Urso ou uma Flor, pouco importaria. Eu sempre o amaria, sempre lembraria. Você será meu único parceiro.
              -pag. 520

Os últimos capítulos do livro surpreendem o leitor, primeiro tiram aquilo que eles mais almejam  e torcem para depois devolver em grande estilo.

Por fim, este livro acabou por ser um dos meus preferidos.

Perfeitamente imperdível! 



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